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30 de setembro de 2017

Cabelos Crespos e Cacheados de Inspiração

Finalmente vou assumir que estou deixando o cabelo crescer.

Isto não quer dizer que serei obrigada a não mudar de ideia, porque isto não farei. Maaaas, a última vez que cortei o cabelo, foi no final de dezembro do ano passado, pouco mais de nove meses atrás e, desde então, só fiz o que chamo de corte de manutenção.


Estive este ano, duas vezes na Clinica dos Cachos e fui muito feliz e atendida pela Viviane, que além de entender o meu propósito de "corte de crescimento", me ensinou a perder o medo de "garfar" ou soltar os cachos com os dedos.

Isto fez muita diferença na minha vida. Aprendi a descolar o cabelo da cabeça, dando vida naturalmente do jeito que ele é.



Ou seja, cortei, mas com o único intuito de vencer esta etapa complicada entre o curto e o médio, que não dá para prender, amassa quando durmo (sem days afters), uma vez que a ponta dos cabelos ainda está na altura da cabeça e estou tendo que "lavar" todos os dias pela manhã.

Cortei para não deixá-lo desleixado, para deixá-lo crescendo bonitinho e ficar com cara de quem se cuida de verdade!

A fase do cabelo curtinho, ainda ganha desta em que estou agora. Pois, por exemplo, ele não chegava a enrolar, não precisava definir e podia, como aconteceu nas férias, tirar e colocar toucas, sem me preocupar em deixá-lo marcado. Afinal, nem tinha comprimento para isto!!!

Mas quero deixar crescer, quero conhecer meu cabelo.

Explico: não sei ainda como meu cabelo é de verdade. Nunca soube. Quando estava comprido, mesmo antes das progressivas, eu não sabia como tratá-lo, como diversas crespas e cacheadas o fazem hoje em dia e eu mesma ando aprendendo a fazer.

Aliás, nem existiam tantos produtos e, os que haviam, eram justamente definidores de cachos do tipo "domadores" de volume. Que prisão, né?

A ideia que eu tinha antes das progressivas era totalmente não libertadora. Quando mais eu grudasse meu cabelo na raiz, mais ele seria lindo e aceitável.



Então, a maior motivação de me fazer querer deixar crescer é para saber como meu cabelo é mesmo.

No meu intimo sonho em que ele seja tão lindo quando o cabelo da Rayza Nicácio, mas já sei que cada cabelo é único, com sua forma, volume, textura do fio e, inclusive rodamoinhos próprios que o mandam para onde eles se determinam!


O que faço hoje, nestes nove meses de etapa de crescimento pela qual estou passando, é coletar inspirações.

E, caso o cabelo seja claramente diferente do meu, como é o caso da modelo Ari Westphal, e cujo tamanho será inspiração até ter comprimento bem maior que o dela nesta foto acima, é adaptar às minhas condições físicas sem me torturar por isto.

Como disse antes, sei que cada cabelo é único!


E antes de finalizar, a próxima modelo da vez, para quando meu cabelo estiver maiorzinho, é esta linda que estrela o comercial da Monange e que, juntamente com o corte desta semana, me inspirou a registrar estes pensamentos aleatórios aqui no blog e registrar que finalmente estou feliz de verdade com o cabelo que tenho!

PS: continuo achando que a melhor decisão que tive na vida, por mim mesma, no quesito imagem, é ter cortado os cabelos.

17 de julho de 2016

Eu testei Coletor Menstrual Fleurity

Quando ouvi falar pela primeira vez em coletor menstrual, eu achei a ideia bem radical. Olhei com preconceito mesmo, acreditando que fosse apenas uma coisa maluca de gente que quer salvar o mundo a qualquer custo e, muitas vezes, voltando algumas casas na evolução da espécie.

Mas isto durou pouco, porque fui lendo sobre, vendo pessoas que admiro falando com coerência de ideias e vendo que, na verdade, de retrógrado aquilo não tinha nada.


Mudando de opinião

Durante as pesquisas leves - na realidade leituras que pipocaram vez ou outra na timeline do Twitter ou Facebook - fui facilmente convencida e tentada à experimentar o coletor menstrual por causa de uma (entre tantas) qualidade em especial.

Bastou ler que o coletor me dava a liberdade de poder ficar com ele por até 12 horas sem preocupações para que eu decidisse que aquilo ali, definitivamente, era o que eu precisava para mim.

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Eu tenho um fluxo menstrual muito intenso e, com absorventes internos (o tipo de absorvente que eu usava - vejam que absorvente para mim tá virando verbo conjugado no passado), eu às vezes tinha que trocar a cada duas horas.

Para quem vive uma vida corrida, muitas vezes é um drama ter que largar reuniões, sair do meio da obra, evento ou trânsito, preocupada em achar banheiros decentes, fazer as substituições necessárias e evitar vazamentos...

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E, apesar do quesito tempo ter sido o ponto principal do convencimento, outros fatores me ajudaram a mudar de opinião:

  • Economia - quem é mulher sabe o que é gastar com cerca de 3 caixas de Tampax ou O.B. por mês;
  • Saúde - o coletor, por não ser absorvente e sim um copo de material impermeável, capta o fluxo menstrual direto da fonte (aka colo do útero) que não entra em contato e nem se mistura com a umidade do canal vaginal, minimizando o risco de infecções.
  • Ambiental - o fato de eu deixar de depositar uma quantidade enorme de lixo que não será reaproveitado na natureza, também é outro bom motivo. No mínimo de dar um orgulhinho, né?

Escolhendo a marca

Já decidida, questionei também à minha irmã (moramos juntas) o que ela achava da ideia e ela, praticamente de opinião formada, se mostrou bem aberta à novidade.

Então, envolvida pelas diversas propagandas do coletor Fleurity, onde vi que o custo promocional de 2 unidades por R$ 89,90 (o preço equivalente a uma unica unidade de outras marcas), acabaria sendo mesmo a escolhida. Não tinha muito o que pensar, se desse errado, pelo menos o prejuízo seria menor.

Fiz o pedido direto no site da marca (ainda recebi um cupom de desconto de 10 reais na hora da compra) e em menos de dez dias (entre compensação do boleto de pagamento e postagem) os coletores estavam em casa.

Os tipos de coletores

No site da Fleurity (e de outras marcas também, mas não pesquisei), existem variantes nos tamanhos dos coletores, Tipo 1 e Tipo 2. Além de existirem combinações de tamanhos para compras, já que em cada uma, se compra dois coletores por vez.

Tanto é uma boa ideia para quem vai comprar sozinha poder experimentar o que se adapta melhor, quanto para quem vai comprar em conjunto e dividir com a amiga de um tipo diferente.


O Tipo 1, é recomendado para mulheres com mais de 30 anos ou que já tenham filhos. Ele possuí 46mm de diâmetro. Tem capacidade total de 28 ml. Tamanho: 82mm.

O Tipo 2, é recomendado para mulheres com menos de trinta anos e que não tenham filhos. Ele possuí 40mm de diâmetro. Tem capacidade total de 25 ml. Tamanho: 82mm.

Como dá para ver, a diferença entre eles é mínima. De qualquer forma, decidido pelo kit que vinha a combinação do Tipo 1 para mim e do Tipo 2 para minha irmã, fiz a compra.

Conhecendo o Coletor "ao vivo"

Chegou pelos Correios, muito bem embalado em uma caixa bonitinha estampada com a Flavia Alessandra, garota propaganda da marca, um saquinho de pano para transporte para cada coletor e um manual de instruções.

De cara me assustei com o tamanho, não nego!

Senhor do céu, jura que eu ia colocar aquele troço "enorme" dentro de mim e levar uma vida confortável, sem sentir nada, exatamente igual ao ~singelo O.B.?


Bom, registro este pensamento porque, apesar de já de antemão saber que seria possível, o primeiro encontro não deixa de ser mesmo impactante!!!

De qualquer forma, fui treinando as dobras, sentindo a maleabilidade e me familiarizando com meu mais novo amigo.

Ainda levei para as colegas da firma poderem ver ao vivo e, quem sabe, também se interessarem.

Utilizando (de verdade) o Coletor Menstrual

Minha irmã usou o dela primeiro porque o seu "período" chegou antes do meu! E naquela intimidade existente entre membros da mesma família, assim que experimentou, ela me mandou uma mensagem de Whatsapp (que é impublicável devido ao palavreado entre manas), mas resumia que era estranho para colocar, mas que o negócio era bom. Estava aprovado.

Eu que estava, nesta altura, me preparando e esperando, dei de encontro com este post no blog Coisas de Diva, e o achei bem esclarecedor. Principalmente porque veio no timing perfeito para a minha "primeira vez". Os comentários também ajudaram bastante, diga-se de passagem (comentem em blogs, gente, ajuda tanto a complementar informações que vocês não fazem ideia).

E, de tão ansiosa, cheguei a sonhar duas noites seguidas com o momento (no sonho era um desastre minha estreia, diga-se de passagem, rs)!!!

Até que chegou o meu grande dia!

Eu nem comprei absorventes normais de reservas de tão decidida a fazer dar certo o uso do coletor em mim.

Por sorte (obrigada, corpo), foi em um final de semana, logo no início de um período de mini férias. Então eu estava livre para testar em casa e ficar tranquila em correr logo para o banheiro, caso detectasse vazamentos.

Não foi fácil, mas era a primeira vez e eu já imaginava que deveria ter paciência. Sabia que ia dar certo, só precisava me encontrar.

Modo de colocar o Coletor

Claro que ser usuária constante de absorvente interno me fez um pouco menos insegura na técnica de introdução de um ~corpo estranho~ em mim, mas escolher a dobra perfeita de entrada e que ao mesmo tempo não fosse "tão dobrada assim" a ponto de deixar o coletor abrir novamente depois de encaixado, demandou algum tempo e algumas tentativas.

Mas, no segundo dia eu já estava craque!


Então, vou resumir que, para mim, dobrar uma única vez ao meio, como se fosse um "C" esmagado foi a dobra que eu me encontrei, a dobra da vida (a primeira da imagem acima, retirada do site da Fleurity). Sempre na posição sentada no vaso sanitário ou com as pernas levemente dobradas e arqueadas embaixo do chuveiro.

A dica também é que eu não empurro o coletor para cima, como seria intuitivo. O coletor deve ser empurrado para trás, em direção às costas mesmo, é por ali o caminho.

Uma vez abaixo do colo do útero, ele deve se abrir e automaticamente deixa de ser sentido.

O que a gente sente mesmo, no caso do Fleurity, é o cabinho de segurança que ocupa todo o canal vaginal (até passa um pouquinho para fora). Ele é comprido e achado.

Também me senti mais confortável em deixá-lo paralelo às pernas com a parte fininha do cabo voltada para frente. De qualquer forma, você pode cortá-lo se quiser, quando se sentir mais prática em tirar e colocar o coletor. Eu acho que ainda vou esperar alguns meses para tanto.

O coletor sai "de boas" (muito mais fácil do que para colocar) e sem respingar por todo o ambiente, chega a ser até bonitinho de tão bem que ele se comporta, rs! Esvazie o conteúdo no vaso sanitário e lave-o.

E se, por acaso, pegar um pouco mais de pressão com o vácuo que forma, um leve esforço de expulsão, ajuda na saída dele.

Frequência de "trocas"

Trocas é modo de dizer, porque o que a gente faz é mesmo a retirada, esvaziamento e higienização do coletor.

Meu fluxo, como já citei, é muito intenso nos dois primeiros dias. E como estava em casa e queria pegar prática em colocá-lo e tirá-lo, fiz estas trocas em intervalos pequenos.

Serviu para ver que as doze horas permitidas de permanência por vez não serão suficientes para mim no início. O copinho vai encher.

Serviu também para ver que a troca sem estar necessariamente embaixo do chuveiro também não vai ser um bicho de sete cabeças. Aliás, eu achei mais fácil fazer isto sentada no vaso do que em pé.

Que a limpeza é tranquila e, uma vez ou outra, fora de casa, higieniza-lo apenas com uma garrafinha d'água (caso não haja pia dentro do reservado de um banheiro público, por exemplo) também vai ser de tirar de letra.


Higienização do Coletor

Durante o período menstrual, se você fizer uso de um único coletor, o ideal é lavá-lo com água e sabão neutro. Coordenando isto junto com dois banhos diários (uma pela manhã e outro ao fim do dia), será tranquilo.

Caso tenha o fluxo intenso e sinta a necessidade de fazer esvaziamentos ao longo do dia (creio que comigo, por exemplo, uma vez no meio do dia será suficiente) dá para fazer dentro de um banheiro, com cuidado para não deixá-lo cair no vaso (daí é perda total, né?) e limpá-lo com água, sabonete neutro ou, na pior das hipóteses, com um lencinho umedecido em emergências.

Ao final de cada ciclo, aí sim, é recomendável esterilizar o copinho entre 5 e 8 minutos. E guardá-lo para o próximo mês por longos e longos anos.

Feito de silicone medicinal, ele tem vida útil estimada em dez anos em média.

Adepta do Coletor

Cumpre relembrar que acho que foi muito importante ter tido a oportunidade desta "primeira vez" em casa, mas que posso dizer depois de ter experimentado é que, se puderem, conheçam.

Com o uso do coletor, não dependemos de farmácia, é muito mais cômodo, porque não deixa aquela sensação de umidade, é livre de odores e, por incrível que pareça, muito mais prático.

A gente não sente, exceto pelo cabinho deste modelo da Fleurity, que está usando e, uma vez colocado corretamente, você vai até esquecer que está menstruada.

Cumpre falar que nem de longe a questão do "nojinho" foi incomodo pra gente, além disto, o sangue da menstruação fica fora do contato com o ar exterior, o coletor forma uma espécie de vácuo internamente, e ele não "estraga".

Minha irmã e eu estamos felizes com a sensação de liberdade proporcionada.


16 de maio de 2016

Cabelinho - minha história com o cabelo crespo e curto

"Nunca quis ter cabelo liso".

Até poderia ser uma verdade, se não fossem as lembranças da infância, quando era zoada pelos amiguinhos, quando as amigas de cabelo liso viravam de lado e batiam o charmoso rabo de cavalo na minha cara... Quando queria imitar a Xuxa. Quando queria ser paquita (mas também precisava ser loira e isto aí já era um longo outro caminho impossível).

Então, devo confessar, cresci querendo ter cabelos lisos, iguais aos da minha mãe, iguais aos das minhas Barbies e Susis...

Mas, quando cresci, queria ter cabelos cacheados, quase iguais aos meus, só que com menos trabalho para cuidar.

Sabe, fazer um coque e poder soltar de novo sem ficar marcado? Poder sair do mar sem precisar colocar um quilo de creme para definir e ele não armar numa arapuca em desalinho. Poder acordar cedo no inverno de sensação térmica de 7 graus às cinco da manhã e não precisar lavar os cabelos para sair de casa.

Já tinha vivido a experiência de ter cabelos alisados em algumas vezes, de formas variadas: guanidina, touca de gesso, alguma fórmula milagrosa que a cabeleireira vizinha de alguma amiga tinha descoberto no Rio de Janeiro...

Sempre ficavam lisos, mas, mesmo lisos, sempre deram trabalho. Era o liso lindo saindo do salão e que desabava na primeira lavada com shampoo e condicionador dentro de casa.

E não dava para voltar no salão todo dia.

Quem tem mais de 30 anos como eu, sabe também que salão de beleza era artigo de luxo antigamente. Além do mais, eu era jovem e eu dependia dos meus pais financeiramente. Minha mãe tem cabelos lisos e nunca precisou se preocupar em cuidar de cabelos diferentes do dela até eu nascer...

E porque também não existia a internet com todas as dicas de amigas e toda a inclusão e representatividade que o cabelo naturalmente crespo trouxe. Também não existia esta gama maravilhosa de produtos definidores de cachos - dos mais baratos aos mais caros - que encontramos hoje com facilidade em qualquer esquina.

Existia Kolene como único produto que eu me lembre que podia ser deixado nos cabelos além de gel tipo cola, mousse e laquê para fixar (mas este último era usado mesmo em penteados elaborados em cabelos feitos em salão).

Não posso dizer que não tive uma juventude feliz em muitos aspectos, mas foi uma juventude de sofrência capilar.



Até que ganhei da minha tia, na época da faculdade, a novíssima, famosa e milagrosa escova progressiva!

Como disse antes, eu, depois de crescida, não queria ter cabelos lisos, queria ter cabelos cacheados, mas mais domados. E, pesquisando sobre a tal febre ~cabelística~ do momento, vi uma oportunidade única, já que era um liso temporário, de não me ver dependente de alisamentos quando o cabelo crescesse.

Prometida como um milagre temporário, que apenas suavizava os crespos e saía gradativamente enquanto se lavava os cabelos com shampoo sem sal, era a solução para quem não queria ver a raiz crescida ficando discrepante dos fios alisados quimicamente.

E aceitei o presente e fiz a tal progressiva em um salão num lugar nobre da Zona Sul da cidade de São Paulo.

Saí com os cabelos lisérrimos do salão e, no terceiro dia (era o praxe esperar três dias), depois de lavar, foi uma alegria imensa ver meu cabelo, antes crespo, secar num cacheado solto, leve e sem precisar de quantidades enormes de creme para definir.

Podia prender, podia soltar, podia pegar "vento contra" e era uma felicidade só.  O CABELO QUE SEMPRE QUIS em cima da minha cabeça mesmo depois de lavar e secar naturalmente.

Aliás, a maior preocupação era esta: poder ter um cabelo que pudesse secar naturalmente sem dar trabalho, exatamente como todas as pessoas de cabelo "bom" que eu admirava. 

Poder viajar sem me preocupar em ter que fazer escova depois do banho naquela casa de praia lotada, poder acordar nesta mesma casa sem me preocupar em olhar no espelho antes de encarar as caras conhecidas de amigos.

E, com esta escova, eu finalmente tinha conseguido isto. Temporariamente. A progressiva era temporária, foi saindo sem brigar com a raiz e o cabelo foi crescendo naturalmente.

Mas isto era no começo dos anos 2000. E, além de fedido, de arder os olhos e (talvez) perigoso, muito caro refazer. Eu era uma estudante de curso superior em Engenharia em uma faculdade particular, morando sozinha e com pouca grana.

Acabei procurando receitas e me aventurando sozinha na arte de auto aplicar progressiva. Bastava um creme que pudesse deixar no cabelo durante a escovação e chapinha e que servisse de veículo para uma quantidade de formol que vinha misturado.

Pedi para a mesma tia que me deu a progressiva de presente que pedisse para a minha prima que trabalhava num hospital conseguir um pouco de formol puro para mim (aloka)!

E, enquanto procurava a receita de proporções para progressiva na internet, acabei achando diversos produtos prontos (e razoavelmente baratos) para vender no Mercado Livre.

Era eu mesma me fazendo minhas progressivas.

E ia dando mais ou menos certo, mais ou menos (mais para menos mesmo) satisfatório e minha raiz natural, quando crescia, não costumava brigar com o restante do comprimento dos cabelos.

Daí me formei, fiquei menos pobre, as progressivas progrediram, podiam se lavar no mesmo dia e ficaram mais acessíveis de todas as formas - vários salões fazendo e por um preço bem menor do que a primeira que ganhei de presente.

Só que as progressivas também ficaram mais potentes e, de repente, eu que só queria cabelos com cachos mais soltos, me vi com os cabelos lisos e que não enrolavam mais quando secavam sozinhos (iguais aos meus desejos de infância), mas cada vez mais diferentes da raiz que crescia.

E como crescia! Meus cabelos (e unhas) sempre cresceram muito rápido. E toda aquela mágica do cabelo liso "acidental" incomodava porque não combinava mais com a raiz crespa que nascia.

Meu cabelo natural é do tipo 3B ou 3C (há controvérsias quanto a esta definição nas tabelas da internet) na maior parte da cabeça e começa e enrolar depois de 1 cm de raiz. Mas na parte total da franja, eu tenho um cabelinho muito mais crespo, que deve ser 3C ou 4A, e demonstra bastante a diferença entre a parte natural e a parte com química muito rápido - porque já disse, ele cresce rápido.

Então, por isto, mesmo com o cabelo que estava com textura quase lisa, de pontas que não enrolavam, eu sempre continuei a ter muito trabalho.

Não poder deixar secar naturalmente depois de um banho de mar sem me preocupar, ou não poder sair de casa sem apelar para o combo secador e chapinha para dar conta do topo do cabeça.

Imagina que transtorno no mochilão pela Europa tendo que levar secador e chapinha, rezar para a tomada aceitar o adaptador sem queimar, acordar mais cedo que a amiga para arrumar o cabelo quando tudo que você queria era dormir mais um pouquinho, ou desligar a chave geral do apartamento da prima em Paris quando liguei meu secador na tomada e ela nem estava em casa!

E para que o trabalho com a chapinha fosse mínimo, eu tinha então que ficar refazendo a progressiva lisa TODO MÊS! E aí passar pelo processo da descamação e conviver com as casquinhas que criavam na primeira semana da aplicação.

Sim, o cabelo ficava bonito, mas, no início, quando estava liso desde a raiz, ele também estava com caspa. E cada vez mais ralo. Porque eu, cada vez mais cansada de ter trabalho em igualar raiz com comprimento, diminuía o espaço das idas ao salão para retocar a progressiva.

Cansei.

Decidi que deixaria o cabelo crescer sem fazer mais nada. Mas tão cansada que estava que tinha certeza não aguentaria mais ter que ficar fazendo escova e prancha, num cabelo natural só na raiz, neste período também conhecido por muitas hoje como transição.

Então, numa época em que o trabalho estava tomando muito do meu tempo  (não que eu achasse ruim, mas o corpo cansava), decidi que era a hora de cortar (ou fazer outra progressiva se faltasse coragem).

Uni aqueles sinais do destino que a gente inventa de brincar e apostei comigo que se meu chefe me deixasse sair antes do horário do rodízio do meu carro aquele dia, chegaria cedo aqui em Carapicuíba (onde moro) e iria no salão do meu querido Rogério cortar.

O Rogério é o cabeleireiro que confio de olhos fechados há pelo menos dez anos. Era também o cara que fazia minhas progressivas muito bem, mas também sabia que não questionaria e passaria a tesoura sem pestanejar ao meu primeiro pedido (se sentisse que era isto que eu queria)!

E foi! Meu chefe deixou, cheguei no salão sem avisar e cortei os cabelos curtinhos!


Que frio na barriga! Agora não tinha mais jeito. Cortei.

Curtinho.

Confesso que ter acompanhado na internet a transição da Maraisa Fidelis, de lembrar claramente de tê-la visto ao vivo num evento da Maybelline na época, foi uma grande inspiração durante o tempo que ruminei a ideia, porque além de ser uma blogueira que eu acompanho nas redes sociais, eu a admiro muito como pessoa. Quer combo mais completo que isto?

E agora estava acontecendo comigo!

Agora não tinha mais jeito. Estava feito. Era eu e eu.

Não tinha mais cabelão. Não tinha mais penteados diferentes, não tinha mais jeito de puxar uma mecha na frente para disfarçar uma maquiagem mal passada, um cabelo que podia ser preso se ao final de todo o tempo perdido no espelho não tivesse dado muito certo.

Mas também não tinha mais que perder duas horas me arrumando, sendo pelo menos uma hora entre secar e modelar os cabelos antes de sair, cuidar em passar o spray fixador pra não desmanchar assim que saísse de casa (afinal o cabelo liso tendia a desmanchar e a parte crespa a voltar a enrolar), fora ao tempo de lavar e hidratar sempre, bem como o tempo perdido de pegar aquela peruca que ficava no ralo do box a cada chuveirada.

Enfim, mesmo que tivesse ficado insegura, agora eu tinha que encarar minha nova realidade. Ainda sem saber direito o que sentir, resolvi que deveria sair a noite e enfrentar a vida real de uma vez antes de me encontrar com os colegas de trabalho - que acabam sendo aquele vínculo mais forte, além da família - de tanto tempo que passamos juntos. E, como se fosse uma pré estreia, acabei botando meus cabelinhos na rua na mesma noite.

Assumo que, além do medo dos coleguinhas de trabalho (amigos de escola do adulto), também pensei um pouco no que o sexo oposto poderia pensar, afinal, por mais que estejamos mudando e aprendendo a nos valorizar apesar do que a mídia prega constantemente, ainda rola uma insegurança.

Por outro lado, levei em conta o fato de que estar sem namorado era bem bom para esta mudança radical. Quem quisesse gostar de mim, ia ter gostar da nova Carla que estava nascendo aquele dia.

Tudo bem, era só um corte de cabelo, mas era sim uma mudança drástica para quem só lembra de ter tido cabelo curto em duas vezes na infância quando peguei piolho na escola. Era mais eu que estava ansiosa (e com medo) da reação das pessoas do que qualquer outra coisa (embora até já estivesse gostando do que via no espelho). E de novo: não tinha mais jeito, já tinha feito. Apesar do medo, me sentia livre.

A confirmação da liberdade veio no primeiro "dia seguinte" depois de uma noite de balada: acordar e cedo e estar com o cabelo pronto foi uma das primeiras surpresas maravilhosas que o cabelo curto me proporcionou.

Mas liberdade propriamente dita é uma coisa. Encarar o primeiro dia de trabalho (e a reação das pessoas próximas) era outra. Mas olha, foram muitos "corajosa" ao lado de muitos ficou "legal", "bonito" e, principalmente, "combinou com você", que meu coração ficou bem quentinho.

Procurei me cercar de pessoas queridas, dentre elas um presente na minha vida, a Tati, e tirei minha primeira foto ~oficial~ de cabelos curtos (depois de adulta).

A reação das pessoas na internet também surpreendeu. Muita gente querida comentando e gostando. Isto me deu forças.

Claro que o mais importante era EU gostar, mas o carinho recebido me estimulou, sim.

Porque, apesar de ser "só um corte de cabelos", não era "só um corte de cabelos". Agora era eu e minha cara. Sem disfarces. Sem molduras.

E a medida que os dias foram passando, a cada manhã sem ter que levantar uma hora mais cedo para lavar, secar e modelar os cabelos, mais eu agradecia e mais eu me acostumava com o novo visual.

Quando dei por mim, percebi que tirava mais fotos, que devia estar gostando.

Talvez por ter mais tempo, ou inconscientemente talvez por tentar compensar a "falta" de cabelos, eu me vi me arrumando mais. Sempre fui vaidosa, sempre gostei de moda e, modéstia a parte, sempre tive um olho bom para comprar muita coisa boa e diferente por um preço bacana.

Enquanto descobria milhares de formas de curtir o cabelo que ia crescendo, me dei conta que mantê-lo assim por um tempo seria legal. Porque por mais que a gente diga pra gente mesmo (e pras amigas) que cabelo cresce - e é verdade - o processo num cabelo cacheado/crespo vai demandar algumas técnicas para "domá-los" que eu não estou com vontade de viver agora.

E mais do que não querer deixar o cabelo crescer agora por conta do trabalho que sei que dará e continuará dando com ele comprido: agora eu quero curtir um pouco a vida com cabelo curto. Está muito bom. Está sendo muito libertador de várias formas.

O primeiro corte foi no começo de setembro do ano passado e, de lá pra cá, já cortei umas quatro vezes. Da última, logo depois do meu aniversário, praticamente zerei a cabeça (sem dó) e foi mais legal ainda (dá pra ver aqui). Agora em maio (foto atual), ele está com uns seis ou sete centímetros e está fazendo bastante cachos. E estou usando este "cabelão" para testar cremes, técnicas de lavar e aprendendo e relembrando como meu cabelo é de verdade depois de mais de dez anos na progressiva e outros tantos anos anteriores alternando entre cabelo natural e algum tipo de alisante.

Então, não vai ser este ano que ainda vou deixar crescer. Acho que quero poder fazer uma outra viagem longa sem me preocupar com o cabelo - o carnaval em BH foi uma prévia de como foi bom não ter que ser a primeira a acordar, nem tem que sacar do secador em uma viagem de diversão - mas ainda quero mais.

Quero muitas outras coisas na vida com o cabelo curto. Quero tanta coisa porque talvez, lá no fundo, eu esteja, pela primeira vez na vida, feliz com o cabelo que encontro no espelho sem ter tido pelo menos uma hora de trabalho. Finalmente eu sou uma daquelas pessoas que eu sentia vontade de ser, que já acordavam com o cabelo pronto!

E, tenho certeza que conhecendo ele, assim que resolver deixá-lo crescer novamente, eu saberei cuidar melhor, para ser mais feliz com o cabelo que está comigo. Ele nunca vai ser liso, ele nunca vai ser aquele cacheado solto que eu sempre sonhei para mim, mas ele pode ser bonito se eu souber cuidar (e tem tanta gente linda inspirando) que eu poderei ser feliz com ele do tamanho que eu quiser.

E atenção: eu não virei radical, a xiita do cabelo natural. Sempre achei e continuo achando que cada uma pode fazer o que quiser com o próprio cabelo: cortar, fazer escova, permanente, trança, aplique e inclusive alisar.

Mas acho que este último eu não quero mais para mim. Apenas pelos motivos de manutenção e não por nenhuma nova ideologia que eu tenha adquirido.

Com os cabelos curtos, parece um clichezão o que vou dizer: mas descobri em mim tantas coisas boas e, principalmente, que me fez mais feliz, descobri muitas outras formas de me sentir feminina, incluindo com um delicado cabelo curtinho.

Descobri uma outra pessoa que, olhando para trás, parecia escondida em tantas mudanças capilares (meu vídeo de perfil não nega). Talvez uma nova pessoa, talvez a releitura da Carlinha criança.

Descobri que agora, com cabelo curto ou comprido, eu sou eu, e gosto de mim de verdade, descobri que, no fundo mesmo, é só cabelo. E cabelo cresce.

Descobri tanta coisa boa, que só tenho um arrependimento: não ter feito isto antes!


31 de maio de 2013

Tônico facial: faço questão que não seja caro

Acredito que toda mulher que faça uso regular de cosméticos tem aqueles queridinhos que são usados apenas pelo prazer, tipo lápis de cor de mulher adulta! Mas também deve ter na prateleira muitos outros cosméticos de uso regular, que podemos nem perceber, mas o fazemos por obrigação.

Usados pelo prazer da brincadeira, incluo itens não obrigatórios para a “sobrevivência” (exceto para algumas profissões) como maquiagens e esmaltes, por exemplo. Já por obrigação, acredito que a lista seja mais longa (não que isto não possa ser prazeroso em alguns casos) e incluo os protetores solares, desodorantes, ceras de depilação…

Na lista dos cosméticos, quer sejam eles usados por obrigação ou prazer, eu, particularmente, tenho outras duas categorias de classificação: os que faço questão que sejam bons (o preço não é condição primordial) e os que faço questão que sejam baratos (não me imagino gastando rios de dinheiro com certos cosméticos).

Na categoria dos que faço questão de que NÃO sejam caros, está o tônico facial.

Não tem muita explicação lógica esta minha condição para comprar o produto. Talvez seja porque não vejo muito resultado imediato e, por usar pelo menos uma vez por dia, ele seja um dos itens que preciso repor sempre na minha prateleira.

E o “não ser caro”, pra mim, neste caso, é não ultrapassar a casa dos vinte reais. Já usei alguns que resenhei aqui no blog, como o da Olay e L'Oréal, e outros que não couberam ainda em alguma resenha, mas valeram o custo/ benefício: Nívea, Clean & Clear, Asepxia…

Tonico Facial Davene

Hoje habita o meu lar, o mais baratinho de todos que me lembro de ter comprado, um da linha Higiporo da Davene. Custou menos de oito reais! Embora a embalagem dele também seja pouco mais da metade (120 ml) dos comumente encontrados na mesma categoria (150 – 200 ml), o preço foi condição relevante.

E estou gostando dele, cumpre bem o papel que se propõe!

Claro que, por causa do blog, já usei tônicos que custam um pouco (ou muito) mais caro do que eu acho ideal para um produto deste tipo, alguns deles são muito bons, como é o caso dos da Adcos. Há um específico para peles oleosas e acneicas que tem argila verde na composição e produz efeito matificante instantâneo.

Da mesma marca, tem outro que foi uma delícia enquanto durou, Loção Tônica Hidratante, que inclusive tem spray para aplicar, mas, como disse, se é para gastar um pouco mais em cosméticos, prefiro fazer isto em protetores solares.

Lógico que, num mundo ideal, todos os cosméticos seriam bons e baratos, mas já que não é assim, gostaria de saber se sou só eu ou se mais alguém também tem algum produto cosmético que faz questão que seja baratinho, ou algum que é tão especial que o preço não chega a ser tão importante, e qual?

24 de março de 2013

Christian Lacroix Nuit da Avon e o cheiro que busquei por toda uma vida…

Em 2001 eu fiz uma viagem ao Paraguai com a turma da minha primeira faculdade (na verdade a viagem foi à Usina Hidroelétrica de Itaipu, e o Paraguai e Argentina foram apenas uma esticadinha)… Mas, naquela época, já morando sozinha, eu era bem it pobrinha e, com dinheirinho contado, não podia fazer extravagâncias no meu cartão de crédito! Então, lá no paraíso cosmético existente dentro do Shopping Americana (o outro templo era a Monalisa), me permiti comprar apenas um único produto.

O regalo da viagem foi o perfume Love'n Blue de uma marca de francesa chamada Jeanne Arthes. Uma marca do tipo prateleira de supermercado, de produtos baratos e que me custou cerca de oito dólares.

E este perfume me conquistou para toda uma vida…

A fragrância oriental, doce e com notas de incenso, foi motivo de paixão à primeira vista. Cheiroso e potente, ele era, com certeza, um dos perfumes mais fortes, digamos assim, que eu já tinha usado – e quase foi motivo de expulsão do quarto do hotel pelas amigas da faculdade!

Qualidade esta que me fez aprender no segundo dia a moderar a quantidade. E eu amava! Uma gotinha só inebriava o ambiente, meu espirito, humor e tudo o mais…

E parece estranho comentar, mas também não tinha um homem perto de mim quando eu usava o perfume que não perguntava o nome dele, pois queria dar de presente para a namorada ou apenas elogiar!

Love n Blue Jeanne Arthes

Naquele época as porteiras da importação não tinham sido totalmente abertas no Brasil, e com medo de ficar sem “meu cheiro” já então preferido, alguns meses depois, eu procurei, encontrei e comprei um segundo vidrinho, antes do meu primeiro acabar, lá pelas bandas da muamba na 25 de Março. Paguei uns 40 reais.

Sim, eu me recordo de todos estes detalhes! E segui sendo feliz (e cheirosa)…

Aí os anos foram passando e eu nunca mais achei um outro exemplar do Love'n Blue para vender, nem lá na 25!

Lembro-me de por volta de 2003/2004 ter tentado um contato com a marca, usando um inglês macarrônico, através de seu site na internet. Eu queria o perfume no Brasil. A marca me encaminhou para a representante deles aqui (que existia), mas infelizmente a fragrância nunca chegou a ser comercializada em terras tupiniquins. Era um perfume extremamente fora do padrão das brasileiras, segundo ela, e ficaria impossível de me atender.

Perfume Love n Blue Jeanne Arthes

Resolvi esperar alguém viajar para fora e pedir. Mas eu já na segunda faculdade e desta vez mais pobrinha ainda, porque esta era particular, não tive tantas chances assim, ou talvez meu foco, apesar do amor ao perfume (e cosméticos) volta e meia fosse obrigado a se atentar para as contas cada vez mais loucas do curso de engenharia.

Já formada, com uma vida sendo vivida, de vez em quando me lembrava do perfume e arriscava umas pesquisas na internet. Mas, ao que tudo indicava, ele havia parado de ser fabricado. Até que um amigo, em 2009, viajou para Londres e voltou com a triste confirmação: não, eu nunca mais teria meu cheiro preferido de volta.

Anos mais tarde, continuei pesquisando nos eBays e similares da vida, acabei num site de língua coreana/chinesa/whatever mencionando que este perfume havia sido inspirado em uma fragrância de Jean Paul Gaultier. Estava aí a minha solução! Era óbvio, marcas mais populares estão cansadas de fazer isto, usar fragrâncias famosas como “inspiração”! Bingo!

Só não comprei um “Jean Paul” naquela mesma noite pela internet, porque não iria gastar mais de 300 reais num perfume sem ter a certeza. Acho que fiz bem, em visitas feitas em duas perfumarias, com direito a passar o perfume na própria pele, constatei que não… eles nunca foram parecidos.

Até hoje, sinto falta do perfume e sonho, porque sonhar não custa, em ter um dia o cheiro que mais gostei na vida de volta…

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2013, Christian Lacroix Nuit da Avon

Christian Lacroix Nuit Avon

Até que no mês passado, ao folhear uma revista da Avon enquanto fazia as unhas, vi uma oferta de um perfume (perfume mesmo, não colônia), o Nuit de Christian Lacroix, por 30 reais. Lendo por cima a descrição da composição e tendo a certeza de que quase todo perfume em embalagem roxa costuma ter um cheiro que me agrada, despretensiosamente e agindo mais pelo impulso da promoção, marquei meu nome e esqueci.

Dias atrás minha amiga entrega as minhas compras e, confesso, estava mais ansiosa em repor meu estoque da máscara SuperShok Max do que em conhecer o perfume até que… tcharam…

A primeira coisa que pensei foi: “Mentira que ele se parece com o Love'n Blue? Vou passar agora!”

Tive então uma das noites mais felizes da minha vida nos últimos tempos. Toda vez que sentia meu cheiro, eu me deliciava e pensava: “Não, não pode ser! É bom demais para ser verdade!”

Perfume Christian Lacroix Nuit Avon

Numa escala de 0 a 10 ele leva nota 9 em termos de igualdade. Só perde, talvez, se minha memória olfativa não estiver me enganando, na quantidade de incenso que fica de fundo (tá, não sei descrever perfumes, e posso até estar me confundindo ao afirmar exatamente a nota que faz diferença, ok?).

Também tenho a impressão que este cheiro de incenso é um dos primeiros a sumir e, cabe mencionar, o perfume não dura tanto assim na pele… De qualquer forma, é o cheiro que estará em mim pelos próximos meses, para a felicidade de uma alma saudosa!

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PS1: E, como não custa perguntar, talvez ninguém tenha usado o Love'n Blue, mas será que alguém conhece algum perfume parecido com este Nuit da Avon? Quem sabe ele não foi inspirado em algum outro já existente?

PS2: Sim, por mais louco que possa parecer, eu ainda guardo a embalagem do Love'n Blue até hoje. Coisas de alma pisciana!

13 de outubro de 2012

Post de Outubro

(ou notícias rápidas da minha vida!)

Se tem uma coisa que morro de medo é que, na lateral do blog, no espaço destinado às postagens por mês (arquivos), um mês seja pulado. Assim, lá tem: julho 2009, agosto 2009 (…) setembro 2012, com todos eles com pelo menos uma postagem. Mas, como o sistema é automático, se eu ficar um mês sem postar, vai ficar um vazio do tipo pulando de setembro pra novembro, como se outubro não tivesse existido!  Entenderam?

Não que eu trate o blog como obrigação, é mais loucura da minha cabeça. Daí que resolvi aproveitar estes dois dias de feriado (domingo eu volto a trabalhar) pra dar uma espanada na poeira por aqui e compartilhar (a quem interessar possa) breves notinhas da minha vida, garantindo o “outubro 2012” nos arquivos!

Eu

Tá, mas e as novidades pessoais? Não escrevi um livro, não fiquei loira, não tive filhos, nem me mudei para Dubai!

Apenas mudei de emprego! A gente vai onde as oportunidades brilham. E mais uma vez estou feliz, fazendo o que amo e ao mesmo tempo aprendendo muito.

E o melhor? Estou vivendo o momento que nasci pra viver: “meu momento coruja” trabalhando a noite (na foto acima o figurino do frio de uma madrugada qualquer). Sempre quis ser do “turno da noite”! Acreditem ou não, estou adorando! E não tem o sol da obra pra detonar meu tratamento contra melasmas!

Mas, como quase tudo demanda tempo pra se adaptar, estou encaixando aos poucos meus novos horários livres na minha vida, e farei o possível para que não leve mais do que um mês, ok?

Beijos e ótimo feriado!

27 de junho de 2012

Mãe, eu tô na revista!

Não sou a garota da capa, mas tô lá dentro!

Lembram o post sobre pincéis baratos que postei aqui? Então, ele rendeu matéria na revista Sou Mais Eu da Ed. Abril desta semana.

A repórter Helena Dias viu, gostou e me chamou. Igual a BBB, a gente pode se inscrever, mas também pode receber convites!

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Então tá aí, um mini tutorial mostrando como usar os pincéis baratos!

A revista custa só R$1,99 (não tem desculpas pra não comprar) e foi pras bancas hoje!

Espero que, como minha mãe, todo mundo também goste! Smiley piscando

31 de janeiro de 2012

Sobre fotos e swatches “simples” neste blog

Tenho um “zilhão” de produtos de maquiagem que estão aqui esperando a sua vez de serem fotografados, resenhados, postados… Acontece que meu desejo para cada post de maquiagem é colocar junto com as fotos de swatches algumas fotos minhas utilizando as mesmas* porque, creio eu, torna o texto mais completo (e talvez até inspirador).

Mas… bom, vamos lá, vou assumir, err… não é fácil… Ou melhor, na minha condição de  não “guru” da maquiagem, apenas uma usuária que não tem medo de brincar com pincéis na própria cara, e gente que tá sempre correndo contra o tempo, acabo não postando nunca, porque é difícil MESMO. Veja:

  1. Quando tenho disponibilidade para tirar fotos na luz do dia, onde as imagens serão sempre próximas do real, são as minhas sobrancelhas, por exemplo, que estão a imagem do caos;
  2. Quando as sobrancelhas tão “tinindo de lindas” pra serem retratadas no modo macro da câmera, a luz aqui em casa ou tá ruim ou já foi embora com a chegada da noite (momento que normalmente tenho livre pra me dedicar ao blog);
  3. Quando faço uma maquiagem até que “legal” pra sair (e onde acabo analisando o comportamento do produto para contar aqui no blog), já estou em cima da hora do compromisso ou, como disse no item anterior, a iluminação não é a ideal para este tipo de foto.

Daí encho o blog de resenhas de produtos cosméticos, minha preferência eterna, verdade seja dita sempre fui mais do creme e menos do batom, e vou levando com a barriga e esperando o dia do post do blush ou da sombra, que não chega nunca!

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E aí cheguei a conclusão que se eu ficar esperando meu padrão de desejos de um post que me agrade ser completamente preenchido, nunca mais postarei nada aqui. Porque é o que tem acontecido!

E não venham sugerir que eu faça isto ANTES de sair de casa, porque já pode ser considerado milagre o fato de eu conseguir passar protetor solar às cinco e meia da manhã, hora que peão de obra como eu tem que acordar!  Cara lavada é meu nome e sobrenome nos dias úteis!

Então decidi que vou postar swatches simples mesmos (manja o braço? então…), até porque, quando sou eu a consumidora que vai comprar algo pela internet, são estes posts, de swatches, que me ajudam a decidir o que pedir.

Fuçando um blog aqui e outro ali, é justamente fazendo uma coletânea destas amostras, comparando fotos de pessoas com tonalidades de pele parecida com a minha, ou onde um batom da cor desejada está ao lado de outro que eu já tenho, vou obtendo e somando as informações que quase sempre ficam próximas do que preciso e que na maioria das vezes me renderam acertos.

Agora deixa eu ajudar a galera do jeito que posso também, né?

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Claro que uma maquiagem linda, inspira, mas para isto não faltam opções nos blogs e no Youtube (que confesso NÃO ter um pingo de paciência). E que meus posts sejam o que outros são para mim: apenas úteis para o bem ou para o mal na hora da decisão de compra de um produto.

E, claro, como não são só “de ver as figuras” que sobrevive um blog (para isto temos o Flickr, Instagram e os quase extintos fotologs), continuarei dando minha opinião sobre o que achei quando usei o produto do post em questão, ok?

Até a próxima! Smiley piscando

 

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* Toda vez que eu escrevo “a(s) mesma(s)” ou “o(s) mesmo(s)” como substituto para algum nome de qualquer coisa que já tenha sido anteriormente escrita na frase em questão e que ficaria feio repetir, sinto-me meio como alguém da polícia (investigador, policial, delegado, carcereiro, whatever…) descrevendo um crime: “E o mesmo vagando pela rua, sacou do pedaço de pau que trazia consigo e atacou a transeunte levando a mesma ao óbito imediato”!

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Atualização:

Contribuição da leitora Renata Louise: “E eu tenho que falar, como revisora de textos, a polícia da gramática devia ir atrás de você, pois 'mesmo' como pronome não existe. Esse uso é completamente errado. Fica a dica =D”

9 de janeiro de 2012

Feliz 2012!

Olá!

Vim desejar um feliz 2012 “oficial” pras amigas e leitoras do blog e prosear um pouquinho antes de voltar com as resenhas de praxe.

Junto com a folhinha de dezembro de 2011, virei mais uma página na minha vida (mas quem nunca?) e resolvi tirar proveito do estímulo pra mudanças que o começar de um novo ano provoca nas pessoas… Sinto que 2012 está prometendo coisas boas!

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Dentre as coisas boas, e que combinam com o blog, estou novamente estou botando fé em alguns produtos para ajudar na minha eterna luta contra os melasmas.

Doeram no bolso, espero MESMO que funcionem!

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Tal e qual promessa de ano novo (este ano só prometi tentar ser feliz e não deixar “seres do mal” me boicotarem), prometo falar sobre estes produtos aqui, e em breve!

Assim como prometo falar um pouco da vida de quem convive (literalmente na pele) com os melasmas (são quase dez anos de união forçada)! Como “conquistei” estas marcas, o que evitar, como “curar”, o que funciona… Sempre do ponto de vista de uma portadora das manchas, ok?

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No quesito novidade que não tem nada a ver com o blog, mas acabou influenciando um pouco na minha ausência na vida virtual, é que mudei de emprego, mais uma vez!

Gente, amo, amo, amo ser engenheira civil, e assim como tudo que não me fazia muito bem,  aproveitei o momento mercado da construção aquecido pra não permitir chefe tirano “cansando minha beleza”!

Agora, chegando em casa feliz e mais leve, acho que conseguirei ser bem mais presente por aqui!

Desejo de verdade que, sendo ou não o ano do fim do mundo, todas tenham um feliz 2012!

Beijos e até mais!

6 de dezembro de 2011

Nostalgia, Darling

Voltei!

Andei sumida porque infelizmente precisei de um tempo pra mim… Precisei de um tempo para colocar as ideias no lugar e novamente encontrar prazer em todas as coisas que sempre gostei de fazer. Entre elas, este blog.

Resumo este período apenas dizendo que foi um tempo necessário pra começar a me recuperar de uma rasteira bem sucedida, que acho que nem a Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, com toda sua experiência no assunto, conseguiria imaginar sendo aplicada.

Mas, graças à minha família (minha mãe e irmã sempre, sempre, sempre tão amor, com as palavras certas de apoio em momentos em que poderiam simplesmente dizer um “eu avisei”) e aos amigos verdadeiros (incluindo os virtuais), consegui ver o lado bom de um sonho maquiavelicamente transformado em ruínas e juntei forças para levantar. Obrigada!

E para combinar com o cheiro de naftalina de um blog de cosméticos abandonado…

Shampoo Darling

Descoberta recém adquirida numa prateleira de supermercado: shampoo e condicionador Darling!

Depois da surpresa de descobrir que ele ainda existe (ou que renasceu das cinzas), não resisti e comprei. Comprei pelo “cheiro”. Cheiro de nostalgia!

Cheirinho que meus cabelos tinham na época do colégio, das noites de quermesses e bailes pró formaturas e da famosa balada “me arrumei pra ficar na rua no sábado à noite conversando com os amigos”!

Perfume que lembra a emoção (e o frio na barriga) de finalmente ser convidada, ao lado da parceira de “crime”, para assistir o ensaio na garagem dos cabeludos “mais bonitos da cidade”, como amigas oficiais, depois de inúmeras passadas “casuais” na rua em que eles moravam.

Fragrância da época que cosmético era no máximo shampoo e condicionador, devidamente conquistados por bom comportamento ao acompanhar minha mãe ao supermercado…

E, principalmente, da época em que meta de vida era acompanhada de sonhos com inúmeras possibilidades e não incluía obrigações como pagar contas no fim do mês.

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Mesmo podendo dizer “minha voz continua a mesma, mas os meus cabelos, quanta diferença”, mesmo com a nova embalagem e muito mais do que uma década separando a última vez que usei a “versão rosa” do Darling, posso garantir, o cheiro é ainda muito bom!

E persistente (resistindo à sobreposição de produtos finalizadores, uso de secador e prancha, por pelo menos 48 horas sem nova aplicação nas madeixas).

 

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E os sonhos? Ah, os sonhos… quanta diferença! Mas eles sempre poderão ser sonhados – e conquistados!

17 de setembro de 2011

Parcerias, o que eu penso sobre

Chego a ser chata, porque já falei zilhões de vezes no Twitter (@EACosmeticos) e repito aqui: “se existe palavra mais vulgarizada que a palavra ‘parceria’, eu desconheço”!

Mas, nos últimos dias, vi e recebi tanta “proposta” absurda, que não aguentei e resolvi dar meu pitaco em mais do que 140 caracteres sobre o assunto.

Parceria

Sei que muitas, das que lerem este texto, podem até ser que utilizem a palavra amplamente, e eu peço desculpas por antecipação se por acaso se sentirem ofendidas. Eu não quero ofender ninguém, pelo contrário, o que eu quero é chamar a atenção para algo que, se refletirem, não tem vantagem nenhuma.

Posso também passar por arrogante ou metida mas, longe de mim, eu só sou chata quando acordo (e com gente que usa a palavra “parceria” descaradamente)!

Mas, vamos lá!

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Primeiro, gostaria de esclarecer que nunca me considerei parceira de nenhuma marca que me manda produtos para testar, no meu vocabulário isto pode ter milhões de outros nomes, mas não “parceria”! Eu me recuso!

Tais como revistas ou portais, os blogs, grandes ou pequenos, são vistos como veículos formadores de opinião e, assim como as redações recebem produtos para divulgar (e/ou testar), encaro este tipo de ação das marcas de maneira similar com os blogs – pelo menos com o meu.

Receber um produto, no meu caso, é apenas receber um produto.

É gostoso? Claro que é!

Chegar em casa e encontrar caixinhas recheadas de lançamentos, muitas vezes em primeira mão daquilo que é uma das coisas que a gente mais ama (pelo menos é o que se supõem de quem cria um blog de cosméticos), é mesmo muito bom! Principalmente como as que algumas assessorias de imprensa tem tido o carinho de elaborar, com total intuito de promover a marca, e não apenas por causa da nossa beleza e simpatia, rs!

Mas, se eu falar no blog sobre, vou ter que usar, experimentar e nem sempre, infelizmente, o resultado é feliz!

Por outro lado, se eu me considero parceira da marca serei obrigada a falar bem? Acho que sim, uma vez que parceiros são pessoas que se apoiam na alegria e tristeza, na saúde e na doença… Parceiro não pode gongar o outro. Porque, neste caso, não dá mais pra considerar uma parceria, né?

Portanto,  não me considero parceira de nenhuma marca (até o dia que criar a MINHA, rs)!

E esta palavrinha, amplamente digitada neste texto, me incomoda. Principalmente porque tem sido usada, cada vez mais, de maneira vulgar.

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Então, como eu chamo o relacionamento que tenho com as marcas que tem meu e-mail, meu endereço e muitas vezes me alegram com produtos aqui em casa? Não sei, só sei que, com certeza, não é de “marca parceira”.

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Cumpre mencionar que sou afiliada (afiliado é diferente de parceiro) de algumas lojas que acredito, porque já comprei e me oferecem a possibilidade de ganhar um dinheirinho… E isto ocorre cada vez que alguém compra na loja através dos banners na lateral do blog. Ganho alguns trocados em dólares (que muitas vezes nem paga a internet do mês, mas né… se eu já ia falar da marca mesmo, viro adepta do “onde pinga não seca”)!

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Sobre banners

Daí que falar de banner de loja que sou afiliada, me leva a falar de banners de marcas… Que me desculpem as pessoas que se encaixam neste perfil, mas ver um blog exibindo, como se fossem medalhas de condecoração, uma coleção de banners de marcas parceiras NÃO faz brilhar meus olhos, nem achar que aquele local é melhor que muitos outros. Muitas vezes me causa repulsa, ou seja, o efeito contrário.

O que eu vejo, nestes casos, é o blog de alguém que, ao invés de apenas ficar no prazer do seu “trabalho” de blogar, falando sobre aquilo que gosta, está desempenhando o chato papel de mandar e-mails e mais e-mails solicitando/propondo parcerias: “Oi, tenho um blog, vamos firmar uma parceria?”.

Caramba, gente!

Percebam que isto tudo está levando a uma orkutização (porque quase todo mundo tem um blog, muitos criados com o objetivo único e exclusivo de receber jabás) no relacionamento com as marcas, que agora começaram a ter a “brilhante” ideia de fazer concurso e seleção de blogueiras para “representá-las”!

Parem e coloquem aqui todas as exclamações que conseguirem!

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Seleção de parcerias

Socos e chutes no mundo virtual para chegarem em casa e encontrarem um pacotinho de esmaltes… ou batons de cinco reais.

Tem certeza que é isto que você quer para sua vida?

Participar de uma SELEÇÃO, cheia de regras, para depois ter a OBRIGAÇÃO (e não mais prazer) de falar BEM de uma marca (muitas vezes do lado B da força)?

Porque, se for isto que você quer, eu posso te encaminhar um e-mail e dois links que cliquei, SÓ nesta última semana, propondo este tipo de acordo!

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Olha, não estou condenando o relacionamento com as marcas, até porque imagino que, pra chegarem a este ponto, muitas devem estar de “SAC” cheio de pedintes, ops, pedidos de blogueiras propondo parcerias e em troca de ganhar produtos e exposição de banners.

E se eu fosse este tipo de SAC, assessoria ou central de relacionamento, apenas ignoraria.

Porque custo a compreender uma marca que, ao invés de contratar um profissional capacitado pra selecionar gente legal no mar da blogolândia, resolve polemizar criando seleção que só alimenta este mundo canibal virtual. E muitas vezes seleciona tão “bem” que, Minha Nossa Senhora da Tolerância, sobra material para o Volta pra escola, blogueira de moda!

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MARCA que confia no seu taco, não se sujeita a isto, contrata uma assessoria capacitada e envia produtos sem precisar apelar. Afinal, se ela (a marca) confia no seu produto, não precisa impor regras, né?

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BLOGUEIRA que confia no seu blog, que faz o que faz por amor (prazer, hobby, não importa), também não se sujeita a este tipo seleção. Sabe que, se fizer bem feito, será procurada um dia por alguém. E também poderá selecionar, como deveria ser desde o princípio, sobre o que fala (ou não) no seu blog!

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Se as pessoas não pararem pra pensar, não tomarem uma atitude, não se tornarem mais seletivas (ao invés de selecionadas por opção), o mundo virtual continuará indo de mal a pior. E depois, ah, depois… Depois não tem mais volta e não adianta reclamar!

19 de junho de 2011

Podólogos são dos deuses

Gente do céu, ou melhor, “do céu” não, porque “do céu” vieram os podólogos! Eu levei minha vida toda para descobrir esta oitava - quiçá primeira - maravilha do mundo da beleza!

Primeiro, antes que pensem que estou exagerando demais, preciso compartilhar um segredo, se é que ainda não contei nestes quase dois anos de blog: eu amo que mexam em mim! Mas não confundam isto com “cutucar”, até porque, quando comunidades do Orkut diziam tudo sobre nós, eu estava em uma chamada “Odeio que me cutuquem”.

Xô explicar: em vez de dedadas no braço, imaginem um gato manhoso, ou cafuné, ou lavar cabelo em salão, ou fazer penteados… Pasmem também que até tirar as sobrancelhas é suficiente pra me fazer ficar relaxada e com sono.

Por exemplo, a D. Dina, expert em tirar sobrancelhas do salão que eu vou, sempre que termina o seu serviço, vem com um espelho pra mim, e eu, com os olhos embaçados de sono, sempre tenho vontade de dizer: “por favor, tira tudo, estava tão gostozzzZZ!” E ela ri da situação, mas me acalma dizendo que tem mais gente que é como eu (que bom)!

Enfim, tudo isto é pra esclarecer que já vim de fábrica gostando de podólogos, embora não os conhecessem.

Eu sempre ouvi falar que era bom (e acreditava nisto), mas não sei responder porque esperei tanto pra experimentar. Só sei que agora posso dizer “é coisa de outro mundo”!

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Minha história

Daí que, no mês passado, estava lá eu andando pelo Centro Comercial do Alphaville, lugar lindo e fofinho, que dentre várias lojas de comércios e serviços diversos, é bem abastecido de mini centros de beleza (a.k.a. salões, estéticas e o escambau)…

Era um dia em que eu, feliz e contente, estava passando o tempo por lá e vi uma tal de Doctor Feet… Resolvi entrar pra ver qual é que era a do lugar.

Acontece que tudo naquele dia conspirava pra minha primeira vez “podologística” (inclusive aquela dor do cantinho da unha do dedão do pé se fazia presente) e tinha vaga pra ser atendida se eu quisesse naquele exato momento. Eu quis!

Não parem o mundo, eu não quero descer! Vou poupa-los das riquezas de detalhes, mas olha, se existe algo que ninguém nunca pode deixar de conhecer, seja, menino, menina, homem ou mulher, é isto.

Eu parei de tirar as cutículas das mãos há mais de um ano, mas nos pés, bom os pés… Nos pés eu tenho tentado, mas de tanto que eu cutuquei e tornei a cutucar ao longo desta minha vida, eu ganhei cutículas fundas… a perseverança tem que ser grande pra não me machucar.

Bom, falei que pouparia dos detalhes, o fato é, vale a pena. Alívio e sensação de pisar nas nuvens define, viu?

Sem falar na massagem, no cortar e lixar perfeitos das unhas que acompanham o pacote… Meus pés ficaram tão lindos que tive dó de pintar as unhas. Não as pintei e voltei lá na semana passada, para minha segunda vez… Para repetir a experiência de ter pés de cinderela, aqueles mesmos pés que eu ficava esfregando na cara de toda amiga que aparecia na minha frente: “veja como ficou lindo”!

Então minha gente, podólogo virou pra mim o novo “assistir comédia romântica comendo brigadeiro de colher” ou o novo “tarde de compras com cartão de crédito sem limites” (que eu nunca tive mesmo).

Espero que todo mundo possa pelo menos uma vez na vida dar um dia de príncipe/princesa aos seus pés. E, se serve de estímulo, lá aonde eu virei cliente, se a pessoa quiser pintar as unhas, dentre os esmaltes disponíveis na prateleira, existem marcas como MAC, OPI, Sally Hansen…

Não sei quanto custa a manicure comum, mas pelo que pesquisei, o preço que paguei pela sessão (R$60,00) é o mesmo que o da minha provinciana Caracas City. E a vantagem de um podólogo (mais uma, né) é que seu pé fica “feito” por aproximadamente 30 dias!

 

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Crédito das imagens: Google Street View, Centro Comercial Alphaville e Doctor Feet.

25 de abril de 2011

Na TV: Entrevista sobre Cosméticos na Record

Já estou acostumando com esta vida de ser filmada na minha casa, viu?

Primeiro foi no comercial da Telefônica que até mostrei aqui, mas só passou em São Paulo. Agora, em rede nacional, participei de uma matéria sobre o aumento do consumo dos cosméticos no Brasil para o Jornal da Record, que foi ao ar neste último sábado.

Então, está aí, pra quem quiser ver (e rever), só clicar.

 

 

Se você achar que o áudio está baixo, pode ver aqui (<-clica) no Vimeo, pois fiz questão de salvar no meu canal (vai que o povo do site R7 decide tirar do ar um dia)!

Espero que tenham gostado! Eu já estou tomando gosto pela coisa! Smiley mostrando a língua 

 

PS: o esmalte que estou usando no vídeo é o Radium da Illamasqua, que mostrei aqui.

14 de março de 2011

Desabafo: Eu não mereço!

Depois de um dia de cão, porque hoje meu dia foi, tudo que eu NÃO precisava ler era isto:

 

Divulgando Blog

 

Aliás, meu dia até poderia ter sido uma maravilha, que ninguém tem nada com isto, mas depois de passar horas tirando fotografia, editando e escrevendo, nenhuma pessoa merece ler este tipo de coisa.

Sei bem que esta não é a primeira e nem vai ser a última vez (sim, sou realista), mas este comentário em especial conseguiu uma “estrelinha” a mais! Porque, veja bem, a pessoa ainda esta na fase de divulgação do blog (segundo suas palavras) e já se coloca num patamar tão elevado, que RETRIBUIRÁ gentilmente quem a seguir. Não é um amor?

Pra quem não entendeu ainda como funciona a coisa por aqui, vou desenhar:

Comentários

Já disse há alguns meses neste post polêmico (<- clica) e vou repetir: não me incomodo com o número de comentários, porque, pra mim, leitura de blog (a menos que você trabalhe com análise de mídias sociais) tem que ser por prazer!

Sempre achei que a pessoa tem que ficar à vontade pra ler e comentar apenas se quiser. Mas já que resolveu comentar em um post que eu escrevi (porque eu quis e porque eu gosto e pra quem QUISER ler), que seja relevante!

Sobre seguidores

Excluindo minha família e alguns amigos mais chegados da vida real, eu nunca pedi pra ninguém seguir o blog. Nem nos sorteios!

Apesar de achar que sorteio é, além de um presente pra quem passa por aqui, uma boa forma de divulgação, quero que as pessoas me sigam porque quiseram, porque tiveram vontade.

Não vou dizer que não fico feliz com os seguidores daqui, mas sei que sou genuinamente mais feliz em saber que isto foi feito espontaneamente.

Da mesma forma desejo que se chegaram aqui através de divulgação, por causa de prêmio ou o que quer que seja, que voltem porque sentiram vontade. Livre e espontânea vontade.

Nunca porque foram amarradas ou… como “retribuição”!

 

Apesar de não querer isto pra mim, não quero dizer que condeno quem condiciona seus sorteios a seguir o blog ou Twitter, pois como blog é pessoal, todo mundo tem o direito de fazer o que quiser com o seu, ok? E eu “sigo seguindo” (ou não) apenas quando quero…

Porque é assim que eu escolhi ser feliz, mesmo quando estou P da vida! Smiley bravo

 

Update: A Denise parece que foi picada pelo mesmo bicho! Leia aqui.

 

PS: não precisa procurar, eu já apaguei o comentário, assim como a pessoa apagou (não sei porque, rsrs) a resposta que eu dei em seu blog.

24 de fevereiro de 2011

Mini férias!

Hoje é meu aniversário e eu vou dar uma mini sumida pra descansar (pre-ci-so), mudar de ares por uns dias. Acho que nem vou conseguir acessar a internet (talvez o Twitter, porque o vício é gigante)!

E daí, enquanto isto, faço um convite pra quem não conhece o blog desde o começo (só minha irmã entrava por aqui) pra ler umas postagens antigas (outras nem tanto, mas que eu tenho um certo apego):

  • Aconteceu Comigo (dia que queimei meu rosto, causa comoção até hoje)
  • Livre do alicate de cutículas para sempre (como parei de tirar as cutículas)
  • Minha primeira vez (a primeira vez que me maquiei oficialmente)
  • Reprensando Makes (como consertar maquiagem quebrada)
  • Base de Cobertura Média Mary Kay (uma das melhores bases que já usei)
  • Para o esmalte durar nas unhas (quem testou diz que funciona, qualquer esmalte dura mais, muito mais)
  • Eu na TV (já que eu não faço vídeos, uma chance pra quem quer saber como é minha voz e meus cabelos, hehe!)
  • Batom roxo da Felicittá (e como obter outro roxo mais lindo ainda)
  • My Spring It, Epicare, Epilator ou Epistick (Removedor de pelos faciais, fantástico!)
  • Até a volta gente!

    Beijos! Smiley piscando

    16 de janeiro de 2011

    Corrente do Bem

    Atendendo a um pedido da Samantha, compartilho aqui o link (<-clica) de um post dela que chama para participar de alguma campanha de ajuda ao próximo.

    Uma corrente. Corrente do Bem.

    Corrente do bem

    Talvez tocados pelos dramas que atingem a Região Serrana do Rio de Janeiro, muitos estejam profundamente mexidos e querendo saber por onde começar.

    Já que não podemos estar todos fisicamente no foco do problema, uma pequena contribuição financeira, pode fazer o bem pelo próximo e ser tão fácil quanto mais uma comprinha pela internet. Fato.

    Não divulgarei a quem, como e SE estou ajudando. Não vem ao caso. Acho que passou da hora do povo tomar consciência e partir pra ação.

    E, antes de agir, parar de criticar a escolha de ajuda de cada um. Se é ajuda, qualquer uma, é melhor que omissão, critica ou discurso oportunista.

    SIM, O CACHORRO QUE FOI LEVADO PELAS ÁGUAS FOI UMA DAS IMAGENS MAIS COMOVENTES DE TUDO DE TRISTE QUE VI. EU SOU ASSIM.

    Mas não sou alienada, nem fútil que só pensa em creminhos. Conheço e vejo muito de perto problemas tão graves quanto, talvez apenas não na mesma proporção. Aqui (o blog) é meu mundo creuza-luxo e minha fuga dos sonhos que sonho todos os dias.

    Trabalho com projetos habitacionais de interesse social desde 2007. Já tive oportunidades de fazer upgrade no “tipo de projetos” que participo, indo para construtoras grandes, ganhar mais… Mas uma vez envolvida com isto (tem mais um pouco aqui) fica difícil querer trocar. Ainda há muito o que fazer. Só digo uma coisa: sou uma pessoa feliz por poder fazer do meu trabalho algo que me orgulho muito hoje - e espero que pra sempre.

    E que cada um possa, a cada dia, poder ser melhor consigo mesmo como ser humano, sabendo que fez “sua parte”, seja ela qual for. Desde que SEJA!

    Quer começar pelas vítimas do RJ? Aqui tem um link dos mais completos, inclusive com números de contas para depósitos.

    Como escrevi mais do que previa e a intenção deste post era compartilhar o post da Samantha, segue o link dela mais uma vez: clique aqui.

    Beijos!

     

    Imagem: Mundos e Makes.

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